
Ainda me lembro das passadas iniciais (e tímidas) daqueles jovens promissores se embolando em um palco baixo da antiga “Balada Beer” com a galera que curtia o som bem “cara-a-cara”. Talvez esse detalhe que pudesse ser algo que atrapalhasse, de repente se tornou o verdadeiro combustível para a galera da Madame: A interação com o público, bem de perto mesmo.
E no CD debut, a coisa funciona meio que desta forma: Zero (Independente/ Indie Records) é o começo, a fronteira entre o nada e a partida para o tudo. Carrega em suas melodias e letras um “quê” de mensagem direta pra quem está ali na frente e é por isso que funciona muito bem.
Antes de lançarem o álbum, eles chegaram a flertar com o sucesso nas rádios (ao menos nas da região) e obtiveram resposta imediata do público, que até hoje canta em coro as músicas nos shows.
Zero tem onze faixas, sendo que três já são bem conhecidas da galera: Menina que ama e Dizer Não (os primeiros hits) foram rearranjadas (embora no caso da segunda eu tenha uma preferência pessoal pela versão original). Já “Por muito tempo” ganhou apenas uma leve remasterização, mantendo a essência completa da original.
A faixa 1, de nome “Tudo bem” abre os trabalhos e já está tocando nas rádios da região com ampla repercussão.
As demais faixas eu diria que são mais intimistas ou alternativas, mas vale dar uma espiadinha em coisas como “De manhã” e “Você está aqui”.
Ainda tem uma faixa fantasma (quando acaba a 11) que se chama “Tens”. Mais intimista impossível.
"Até eu chegar", também pode emplacar como um possível hit.
Parabéns Camila, Diogo, Lenny e Mazinho. Parabéns também ao Dunga (produtor), ao Mingau (diretor artístico) e ao Marcelo Alexandre. Vale destacar a concepção artística do encarte. Ficou muito bom.
Agora, é partir pro sucesso e... tá tudo bem.
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