sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Dial x Web: O dilema da transição


O que acontece atualmente, não só no dial carioca, mas em qualquer dial do mundo é que, com a invasão crescente da internet no dia-a-dia o rádio vai se vendo numa situação em que terá de se reinventar, caso queira sobreviver a essas novas mudanças. Por enquanto o que rola são experimentações. A FM o Dia não muda porque, como diz o velho ditado "em time que está ganhando não se mexe". Mas não pode se esquecer porém que, apesar de ter mantido o 1º lugar absoluto na audiência, perdeu uma massa de 17 mil ouvintes.
Segmentar ou não, é uma questão profunda que merece análise. Seria talvez um melhor ajuste pra se agrupar determinados nichos de consumidores para determinar a publicidade a ser veiculada nessas rádios. A FM O Dia segmenta sua programação para um público predominante jovem, porém mais focada nas classes C e D. O sucesso é iminente uma vez que nessas classes ainda há predominancia do rádio tradicional em contraponto ao advento da internet. Como ainda não há uma pesquisa fundamentada em dados específicos para o público que ouve rádio através da web, fica mais complicado hoje determinar as tendências de audiência num âmbito mais global.
Em São Paulo, por exemplo, essa queda de audiência no dial tradicional tem sido vertiginosa, mas ninguém ainda sabe mensuiêrar o crescimento da audncia das web rádios.
Para que se possa qualificar o debate em torno desse tema é preciso, antes de tudo, criar mecanismos mais complexos de aferição dessas audiências, tendo sempre em mente a questão da web e do dial.
É preciso que tipo de público está ouvindo rádio através do dial e da web. O certo é que o público "dial" ainda é maior que o "web", mas se adequar a essas novas tendências é preciso.

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